Obesidade x Exercício Físico
Nas ultimas décadas tem havido um rápido crescimento da obesidade em pessoas de ambos os sexos. Tornando a obesidade um problema de saúde, classificada como uma desordem primariamente de alta ingestão energética (excesso de comida). No entanto evidencias sugerem que o maior problema nem é a alta ingestão energética, mas sim o baixo gasto energético, ou seja, a completa inatividade, o sedentarismo. A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção de diversas doença e estudos epidemiológicos têm demonstrado relação direta entre INATIVIDADE física e fatores de risco como o da obesidade.

Mas qual exercício é melhor?

Antes de mais nada é necessário pensar em quem vai fazer o exercício, quais as patologias adquiridas devido a obesidade e qual o nível de condicionamento desse individuo. Na maioria das vezes é um individuo sem qualquer condicionamento e com problemas articulares e de pressão alta que são os mais comuns entre os obesos. Fazer o individuo sair do estado de sedentarismos é o primeiro passo. Lembre-se que ele não fazia nada, então qualquer coisa que ele vá fazer vai leva-lo ao gasto calórico, porém esse gasto tem que ser maior do que o consumo, o que na maioria das vezes não é, por isso é de extrema importância o acompanhamento com um nutricionista e há casos em que também é necessário a participação de um psicólogo para fazê-lo entender e/ou reconhecer os estopins que o levaram a chegar neste estado. Conseguindo unir essa equipe multidisciplinar todo o caminho fica mais fácil. Entre os exercícios mais buscados e até recomendados por médicos são a caminhada, hidroginástica e musculação e se for possível para o individuo alternar semanalmente esses três, é ainda melhor pois além de ter estímulos diferentes que não o façam cair no tédio e acabar desistindo, cada um desses estímulos promovem gastos energético de forma diferente.

Exemplo:

Musculação: promove ganho de massa muscular, o que aumenta a queima de gordura e promove um gasto metabólico por mais tempo, além de prevenir impacto nas articulações já que os exercícios são realizados em bases estáveis e aumentando da resistência anaeróbia.

Caminhada: Promove ganho de resistência aeróbia, mas pra isso precisa ser uma caminhada continua por no mínimo 30 minutos, há “baixo” impacto nas articulações e é um excelente exercício para o coração.

Hidroginástica: promove ganho de tônus muscular, não há qualquer impacto e auxilia na melhora da respiração.

Pensou em como tudo isso pode ajudar?

Não é um caminho sem volta, mas não da pra fazer sozinho, é preciso apoio e acompanhamento de profissionais.

Se quiser saber mais, leia este artigo sobre o assunto:
Fontes: J. Eriksson; S. Taimela; V. A. Koivisto. Exercise and the metabolic syndrome
Disponível em: https://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2Fs001250050653.pdf

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Até a próxima!

Juh Freitas Personal Trainer

Foco, Força e Fé